Ricardo Barros protocolou na segunda-feira (30/07) cinco
representações contra os promotores José Aparecido Cruz e Laércio Januário de
Almeida do Ministério Público de Maringá. As ações, protocolados na
corregedoria do órgão em Curitiba, apontam irregularidades e ilegalidades em
investigações conduzidas por Cruz e Laércio. "Volto a afirmar que o
Ministério Público de Maringá é utilizado para ações políticas. E essa
documentação entregue hoje comprova mais uma vez isto", disse. As
representações pedem a instauração de processos administrativos disciplinares
que podem resultar até na demissão dos dois promotores. Os textos mostram
práticas como a alteração do conteúdo de gravações com a inclusão de palavras,
subtração da pontuação e interpretação maliciosa; pedidos de quebra de sigilo
telefônico sem o objeto da investigação, nem a identificação dos investigados
com a devida fundamentação e ainda com a inclusão de pessoas que não faziam
parte das investigações. Também há uma ação que demonstra o vazamento de
informações de processos que correm em segredo de justiça a veículos de
comunicação de Maringá. Ricardo Barros também representou os dois promotores à
corregedoria do MP por requisitar a quebra de sigilo telefônico baseado apenas
em uma única denúncia anônima, sem qualquer diligência para ao menos saber se a
denúncia anônima teria algum respaldo. E ainda há uma representação por burlar
a regra da distribuição na Justiça ao iniciar uma nova investigação
requisitando a quebra de sigilo telefônico como se tratasse de investigação
anterior.
Fonte: CRN Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário